O Projecto “Apoio Integrado ao Hospital de Curry Cabral”
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Concebido pela LPCS e coordenado até 1997 por um técnico superior de saúde (Psicologia Clínica), funciona actualmente integrado num projecto proposto e aceite em 1998, o programa “CRIA” – Conhecer, Responsabilizar, Informar, Agir
Este compreende as seguintes Actividades:
- Animação.
- Ocupação dos tempos livres.
- Conversa com os utentes (relação de ajuda).
- Possível ajuda ao pessoal (refeições).
- Outras actividades que estejam incluídas na dinâmica do funcionamento do serviço.
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Objetivos
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Humanizar e dinamizar o serviço de Infecciologia do Hospital de Curry Cabral.
Ajudando, desta forma, a controlar o stress da hospitalização e a diminuir o sofrimento psicológico – frequentemente associado ao isolamento, privação sensorial e social dos utentes hospitalizados – através da intervenção complementar do voluntariado em Relações de Ajuda.
De acordo com o trabalho desenvolvido anteriormente até 1997:
Objectivos a curto prazo :
- Assegurar a continuidade regular de apoio Hospitalar.
- Melhorar as competências pessoais dos voluntários que intervêm na da relação de ajuda.
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Objectivos a médio prazo :
- Aumentar a periodicidade da intervenção ao nível do projecto de Apoio Hospitalar.
- Aumentar a qualidade da intervenção estruturada no âmbito do projecto facilitando o relacionamento interpessoal entre utentes-voluntários-pessoal auxiliar-técnicos.
- Ajudar a melhorar a qualidade de vida da população internada através da sua participação activa no processo, ajudando a controlar o isolamento e a privação social.
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Modelo de funcionamento:
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Ter âmbito local – pavilhões D e F do Serviço de Infecciologia do Hospital Curry Cabral.
Gratuitidade.
Ter uma duração média de 2 horas diárias (sem horário fixo).
Funcionar todos os dias da semana (excepto Quintas-feiras e Domingos).
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Equipa de Voluntários:
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A equipa é constituída por 1 coordenadora (psicóloga clínica) bem como 8 voluntários formados selectivamente para este efeito:
1ª fase : Curso de Formação Geral sobre HIV / SIDA.
2ª fase : Curso de Formação Específica de Apoio Hospitalar.
3ª fase : Estágio no hospital, coordenado e acompanhado por voluntários mais experientes.
4ª fase : Formação contínua (bimensal) para optimizar as suas actividades e intervenções
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Supervisão:
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O trabalho realizado pelos voluntários é objecto de supervisão científico-técnica permanente.
As reuniões de supervisão realizam-se com uma periodicidade quinzenal e têm como objectivos :
avaliar o funcionamento do Apoio Hospitalar,
trabalhar aspectos pessoais de cada voluntário quando levantados no exercício do Apoio Hospitalar, aferir respostas e actualizar conhecimentos
promover o aperfeiçoamento contínuo das competências dos voluntários,
sugerir e avaliar novas propostas de intervenção nos serviços.
Os voluntários estão em contacto permanente com a coordenadora e sempre que o voluntário solicite ou que esta considere necessário, realizam-se entrevistas individuais.